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É em 1979 que, tendo por base o Movimento de Pró-Organização e Restauração da Praxe Académica de Coimbra, surge a ideia da criação da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra, a qual se pretendia dedicada à divulgação do Fado de Coimbra e da cultura Académica Coimbrã no geral.
Estando iniciado o projeto, a Secção de Fado necessitava de uma sede que permitisse a sua continuidade. No dia 25 de junho de 1980 foi finalmente cedida uma sala, após uma recolha de 800 assinaturas, que contribuíram para tornar ainda mais forte a vontade daqueles que, desde a primeira hora, corporizavam tão legítimo evento.
Atualmente, tem sido o órgão no seio da academia que tem ensinado e executado a canção de Coimbra, tendo assumido o papel principal no seu panorama nacional e internacional.
Desta forma, tem a Secção de Fado honrado e cumprido o seu propósito de fundação, quer pela sua obrigação praxística e de bons costumes para com os estudantes da Academia de Coimbra, quer pela sua responsabilidade cultural e dinamizadora para com a cidade de Coimbra e para com o país, divulgando e transportando o nome da antiga Aeminium além-fronteiras físicas e, mesmo outras, mais dificilmente transponíveis.

 

História

Possibilitam a efetividade desse árduo labor os grupos que constituem a Secção que, divididos por temas artísticos, procuram da melhor maneira cumprir a sua respetiva obrigação. São eles: os Grupos de Canção de Coimbra (o Grupo “In Illo Tempore” e o Grupo “Canto da Noite”); a Orquestra Típica e Rancho (folclore e música típica portuguesa); a Orxestra Pitagórica (canção satírica e irreverente); o Grupo de Cordas (música instrumental e tradicional); a Estudantina Universitária de Coimbra (música de Coimbra, estudantil e popular); e, mais recentemente, a Estudantina Feminina de Coimbra (música de Coimbra, estudantil e popular). Existiram ainda, historicamente, mais dois grupos que passaram pela Secção de Fado mas que, por várias circunstâncias, desapareceram: As Garotas (tuna feminina) e o Schola Cantorum (coro).
Dentro e fora da cidade, sempre de Capa e Batina, os estudantes desta grande família difundem a singular Canção por todo o mundo, levando sempre consigo a bandeira da centenária Associação Académica de Coimbra e a constante e mística presença da sua casa intemporal, a Universidade de Coimbra.

 

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